Número de registro
MM.0881
Denominação
Categoria do objeto
Descrição
Figuras masculinas, jovens, de pé, em posição frontal, com fisionomia serena. Apresentam cabeças retas, rostos ovais, olhos amendoados, narizes afilados, bocas cerradas, queixos angulosos, lábios afilados, cabelos curtos em estrias, imberbes, pescoços curtos, braços escondidos pela túnica, mas possível deduzir que estão flexionados à frente, mãos postas, pernas estendidas, pés paralelos e calçados. Veste casaca azul, com acabamento em dourado (botões e mangas), manto marrom com borda branca, calça azul com acabamento dourado. Pedestal contém elementos atributivos. Base lisa, fina quadrangular.
Descrição de uso do objeto
São Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças. O culto aos dois irmãos é muito antigo, havendo registros sobre eles desde o século 5, que relatam a existência, em certas igrejas, de um óleo santo, que lhes levava o nome, que tinha o poder de curar doenças e dar filhos às mulheres estéreis. Aqui no Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibjis ou Erês) da tradição africana yoruba. São Cosme e São Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27. No dia 27 as crianças saem às ruas para pedir doces e esmolas em nome dos santos e, as famílias aproveitam para fazer um grande almoço, servindo a comida típica da data: o chamado caruru dos meninos.
Possuidor precedente
Data de aquisição
01/06/2011
Observações
Medidas: São Cosme: 15.5 h x 6 l São Damião: 15.5 h x 6 l Pedestal: 7 h x 3 l